A Amaro, uma varejista de moda, entrou em recuperação extrajudicial devido a uma dívida significativa de R$ 244,6 milhões. Apesar de seus esforços em buscar investimentos externos e renegociar linhas de crédito, a empresa não conseguiu lidar com suas obrigações financeiras. A dívida líquida da empresa é de R$ 151,7 milhões em obrigações bancárias e R$ 93 milhões em dívidas com fornecedores, o que supera sua capacidade financeira atual.
Por causa disso, a empresa solicitou recuperação extrajudicial na 3ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, sendo aprovado um plano que abrange 41,63% do soma total em aberto, correspondendo a R$ 101,8 milhões em dívidas.
A Amaro justificou sua situação financeira difícil, mencionando a alta taxa de juros e volatilidade cambial do setor de varejo, que gerou um aumento significativo em seu passivo nos últimos anos. Além disso, a marca enfrentou uma queda nas vendas e o impacto da alta pressão em sua operação.
Apesar disso, a Amaro tem como objetivo de manter sua liquidez, fortalecer sua operação e manter relacionamentos com fornecedores e parceiros. A empresa enfatizou que continua comprometida em fornecer um excelente nível de serviço e manter sua posição como um ecossistema de estilo de vida no mercado premium, focado em moda, beleza e casa. Em suma, a Amaro espera superar suas dificuldades financeiras e continuar a oferecer produtos e serviços de qualidade aos seus clientes.